Empresa apoia o Novembro Azul e traz oncologista para falar sobre a doença
Atenção Homens! Vamos deixar os receios de lado e cuidar da saúde, afinal, este mês, o denominado “Novembro Azul”, é de vocês. Esta campanha tem como finalidade a conscientização sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, um alerta sobre a doença.
O ISP Saúde apoia este movimento e trouxe no dia 21 de novembro o oncologista do Centro de Oncologia Oeste do Paraná (COOP), Dr. Rodrigo Ferreira, para falar sobre o tema aos colaboradores. O médico abordou sobre dignóstico precoce, prevenção, sintomas e tratamento do câncer de próstata, além de ter ministrado sobre as principais doenças que acometem a ala masculina.
Câncer de Próstata
O câncer de próstata é o segundo tumor mais frequente entre os homens. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil tem cerca de 68 mil novos casos e 13 mil mortes causadas pelo tumor. Quando descoberto cedo, o índice de cura chega a 90%.
Prevenção
Quando a doença é descoberta em estágio inicial, o paciente tem 90% de chance de cura. A investigação (a partir dos 50 anos) da possibilidade da doença é feita pelo exame de toque retal e pelo exame de sangue (PSA). Um não substitui o outro.
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Alimentação saudável.
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Praticar atividade física regularmente
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Manter o peso ideal
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Não fumar e evitar o consumo de bebidas acoólicas.
Fatores de Risco
Idade
É doença extremamente rara abaixo dos 40 anos. A incidência começa a aumentar a partir dos 50 anos. Dois em cada três pacientes com essa doença têm mais que 65 anos quando recebem o diagnóstico.
História familiar
Ter um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata aumenta duas vezes a probabilidade de desenvolver a doença. O risco é maior quando o parente afetado é um irmão e quando há vários casos na família.
Raça
Homens negros correm mais risco e tendem a desenvolver tumores mais agressivos.
Dieta
Alguns estudos sugerem que dietas hipercalóricas, ricas em gorduras e pobres em fibras, frutas e vegetais aumentam o risco, mas o tema é controverso.
Obesidade
É possível que homens obesos corram mais risco.
Sintomas
A maioria não tem sintomas na fase inicial. No entanto, a doença provoca alteração na frequência urinária; dor ao urinar; sangramento na urina ou na ejaculação.
Exames para diagnóstico
Dois exames são essenciais para o diagnóstico: a dosagem no sangue do PSA e o toque retal.
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma proteína que pode ser encontrada no tecido prostático, no sêmen e na corrente sanguínea. Pode estar alterado em diferentes contextos, caso de prostatites (infecções da próstata), hiperplasia e do próprio câncer. Um resultado normal no PSA, isoladamente, não exclui a possibilidade de haver um tumor maligno. Daí a necessidade do toque retal.
Embora ainda visto com certo preconceito, não há atualmente outro exame com a mesma eficiência. Quando realizado por um médico bem treinado, o toque dura segundos, é indolor e permite avaliar características fundamentais para o diagnóstico de doenças prostáticas. Se, após esses exames houver suspeita da doença, pode ser necessária uma biópsia para confirmar o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento é baseado nesses fatores e em características individuais do paciente. Cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e vigilância ativa (quando o urologista segue acompanhando, mas não é feita uma intervenção direta no problema) são as estratégias que podem ser tomadas isoladamente ou em associação. O tratamento ideal é personalizado e busca a melhor forma de combater o câncer com menor grau de agressão ao paciente.